top of page

Ninguém se refere a Cuba com imparcialidade. A ousadia da Revolução Cubana em libertar-se do jugo econômico estadunidense e rejeitar the American way of life suscita paixão em revolucionários e asco em contra-revolucionários.

​

O antagonismo político Cuba x EUA tem longas raízes históricas, e a partir dele se escolhe o discurso ideológico ao qual se dará ouvidos, pois - obviamente - ambos países defendem a perpetuação de seu sistema sócio-político-econômico e para tal usam os meios e as armas que tem.

Como tudo na razão humana é interpretação, cada um se apropria daquela que lhe convém. A mim interessa conhecer tudo e todos que defendem Cuba livre, soberana e socialista, uma realidade que triunfou em 01 de janeiro de 1959.

​

A meu ver, a ostensiva imposição da cultura consumista, dos valores individualistas e do modo de vida predatório norte-americanos sobre o restante do planeta (através de seu poderio econômico, militar, científico, tecnológico, cinematográfico e midiático) fere frontalmente o princípio de liberdade individual, assim como a soberania dos povos.

​

Só por isso, a resistência cubana já conquistaria minha simpatia e respeito. Mas ela não se limitou apenas a criar um modo de vida alternativo àquele. Construiu uma sociedade na qual a vida humana não se submete ao capital, tampouco incentiva a exploração econômica do homem pelo homem. Cuba afirmou-se como nação com sua própria identidade. Promoveu igualdade social e de oportunidades. Fomentou desenvolvimento técnico-intelectual autônomo. Deu dignidade, orgulho e auto-estima ao povo de um país que  por mais de 460 anos só se reconhecia como colônia ou neo-colônia.

​

Tudo isso bem ali, às portas do Golfo do México, a apenas 171 km de seu algoz, cujas autoridades não se furtaram em criar todas as dificuldades possíveis para tentar minar a força desta potência anti-imperialista que é Cuba.

​

E como não poderia deixar de ser, o fizeram ao melhor estilo cubano: sin perder la ternura, sentimento expresso em seu cotidiano linguajar "si,  mi vida", "si, mi amor" ao tratar com terceiros e pela solidariedade internacionalista de seus médicos, por exemplo. E pra completar: dançando salsa, fumando um bom charuto e bebendo rum de primeira qualidade (costumes presentes em praticamente toda reunião de cubanos).

​

Por essa incrível audácia e pelas conquistas sociais garantidas ao seu povo, Cuba merece o respeito e apoio que nenhum outro país da América Latina conseguiu obter.

​

O propósito deste website é, portanto: 


1. Compartilhar a breve - mas intensa - experiência que tive em Cuba; 


2. Divulgar a Brigada Sul-Americana de Solidariedade a Cuba; 


3. Fornecer informações sobre Cuba sem a interferência dos interesses imperialistas e contra-revolucionários em difamá-la;


4. Encorajar defensores da justiça social e da dignidade humana a apoiarem a causa cubana.

​

 

Bem vindos a 

Sobre a autora

Por Cuba livre, soberana e socialista

bottom of page