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Das cidades cubanas que visitei,  considero que a mais charmosa  é Bayamo, na província de Granma. Fundada pelo espanhol Diego Velázquez em 1513, a cidade é rica em história.

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Berço do Hino Nacional de Cuba, La Bayamesa foi composta por Pedro Perucho Figueredo Cisnero e musicado por Manuel Muñoz Cedeño, em 1868, ambos membros do movimento independentista cubano, que lutava para livrar o país do domínio da metrópole espanhola.

 

Apesar de hoje ser habitada por quase 230 mil pessoas, sua praça central ainda guarda a calma que se espera de uma cidade do interior.

Em janeiro de 1869,  após três dias de intensos combates e a vitória dos mambises (independentistas) e tendo sido declarada primeira capital da República de Cuba em Armas,  Bayamo foi palco de um ato heroico. Diante da ameaça de ser tomada novamente pelos poderes da metrópole espanhola, a população da cidade decidiu incendiá-la, afugentando os espanhóis. Por esse episódio histórico, Bayamo é chamada "A cidade tocha".

Todos o histórico da cidade nos foi informado pelo historiador da cidade em cerimônia matutina realizada em 30 de janeiro, quando também foi executado o Hino Nacional de Cuba pela banda marcial da cidade e hasteada a bandeira do país em respeitosa demonstração de civismo e patriotismo, que também caracterizam o povo cubano.

Ainda em Bayamo, a delegação da XXV Brigada Sul-Americana de Solidariedade a Cuba visitou o Museu Parque Ñico Lópes. Sediado no antigo Quartel Carlos Manuel de Céspedes, que fora palco do Assalto simultâneo ao Assalto ao Quartel Moncada, em Santiago de Cuba, em 26 de julho de 1953, os quais marcaram o início do movimento revolucionário que culminou no triunfo da Revolução Cubana em 01 de janeiro de 1959.

Muitíssimo bem cuidado, o Museu Ñico Lópes tem em seu acervo documentos, vestuário, numismática, artes, publicações e armas relacionados ao Exército Rebelde.

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