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Confirmando o favoritismo de Bayamo dentre as cidades que conheci em Cuba, também visitei o primeiro museu de cera de minha vida e fiquei muito satisfeita por não ter sido um povoado por estátuas disneylândicas.

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Bayamo abriga o único Museu de Cera de Cuba, e as personagens ali retratadas são expoentes da cultura local bayamesa ou personalidades do mundo das artes que visitaram Cuba em algum momento da história. 

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Como desconhecia os artistas locais, escolhi ser - finalmente! - fotografada ao lado de dois ícones da literatura universal, ambos premiados com o Nobel de Literatura: meu ídolo literário colombiano Gabriel Garcia Marques (autor da obra-prima "Cem Anos de Solidão") e o nem um pouco idolatrado por mim norte-americano Ernest Hemingway (de quem li o irritante "O velho e o mar"), que  - pelo menos - teve o bom gosto de escolher viver em Havana ao final da Segunda Guerra Mundial.

Grande parceira nas visitas que fizemos, Mariana Couri (SP) se realizou fazendo pose ao lado de seu também ídolo "Gabo".

Por fim, foi também nas proximidades de Bayamo, que a XXV Brigada Sul-Americana de Solidariedade a Cuba visitou o Monumento à Batalha de Guisa. Importante episódio na luta do Movimento 26 de julho contra as tropas de Fulgência Batista, a Batalha de Guisa (ocorrida em novembro de 1958) foi a maior delas enfrentadas pelos revolucionários e decisiva para o avanço do Exército Rebelde em direção a Santiago de Cuba. Com duração de 10 dias, 200 combatentes (homens e mulheres) rebeldes foram diretamente dirigidos pelo Comandante Fidel Castro, os quais derrotaram os soldados do então governo conservador cubano.

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O monumento, além de ser um marco físico da guerrilha nas proximidades da Sierra Maestra, presta homenagem ao comandante local do Exército Rebelde morto nestes combates, Braulio "Tito" Curuneaux, assim como ao capitão Guillermo Gonzalez e a um soldado desconhecido. A natureza do local se mostra exuberante, como se pode esperar da Sierra Maestra.
 

Depois de visitar o monumento e ouvir os relatos da batalha feitos diretamente por uma eloquente e saudável ex-combatente, fomos recebidos pela comunidade local que nos ofereceu uma deliciosa (e como sempre farta) refeição com doces, salgados e bebidas, acompanhados de apresentações musicais de crianças, adolescentes e adultos da região.

A brigadista brasileira Elaine (SP) até se empolgou com as maracas que adquiri de um artesão local

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