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Uma das manifestações mais evidentes do valor que a história de Cuba tem para seu povo e para sua afirmação como nação soberana é o reconhecimento público aos líderes, mártires e heróis que lutaram em todas as Guerras de Independência assim como pela Revolução de 1959.

Em todas as partes de Cuba que se vá, presta-se reverência a todos aqueles que deram suas vidas em prol do país em algum momento da história. O Mausoléu aos Mártires de Artemisa é um belo exemplo arquitetônico disso. Construído em 1977, é um monumento histórico em homenagem aos jovens desta província que perderam a vida no Assalto ao Quartel Moncada, localizado em Santiago de Cuba, ocorrido em 26 de julho de 1953, o qual marcou o princípio do movimento revolucionário que culminou no triunfo da Revolução Cubana em 01 de janeiro de 1959, depois de muitas batalhas, alguns fracassos até a vitória final.

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Ainda que seja um monumento funerário, o projeto arquitetônico do Mausoléu é de beleza singular e de muito bom gosto. Em nossa visita, todos os brigadistas foram convidados a depositar flores no salão onde estão dispostas as placas de homenagem aos 20 jovens revolucionários de Artemisa vencidos no Quartel de Moncada.

O Mausoléu conta também com um pequeno museu, no qual se conhece o contexto histórico em que se encontravam os homenageados. 

Ainda em Artemisa, a delegação da XXV Brigada Sul-Americana de Solidariedade a Cuba visitou uma cooperativa de trabalhadores que produzem blocos de concreto para a construção civil, assim como cultivam frutas no pomar ao seu redor.

 

A visita aconteceu quando o expediente já estava encerrado e fomos recebidos por quatro cooperados dirigentes da organização, sendo que um deles é mulher. Eles responderam às perguntas dos brigadistas sobre o funcionamento da cooperativa tanto em questões trabalhistas quanto de produtividade. Os dados apresentados indicaram o bom desempenho da organização, assim como a satisfação dos cooperados em relação às suas expectativas como trabalhadores.

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As cooperativas de trabalhadores em Cuba são bastante comuns, principalmente no setor agropecuário, sendo uma alternativa para a organização autônoma de trabalhadores de modo que se apresentam como forma coletiva de propriedade social, sendo eles mesmos os proprietários dos meios de sua produção, assim como administradores do negócio em benefício da própria instituição e de seus cooperados.

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