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Em 28 de janeiro, a delegação da XXV Brigada Sul-Americana de Solidariedade a Cuba visitou o Memorial Comandante Ernesto Che Guevara, no município de Santa Clara.

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Neste complexo arquitetônico, desde outubro de 1997, descansam os restos mortais do Guerrilheiro Histórico, assim como de outros companheiros de luta na Guerrilha Boliviana, onde caíram em combate.

Formado por uma praça, uma tribuna, um museu, um mural em relevo (que retrata as etapas das lutas em Sierra Maestra)  e o monumento ao Che, o Memorial foi inaugurado em 1988, ano em que se celebrou o 30o. aniversário da Batalha de Santa Clara, assim como o 60o. aniversário do nascimento de Che Guevara, na Argentina.

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No interior do museu, o local onde se encontram os restos mortais de Che e de seus vinte companheiros é diariamente cuidado para manter a chama de fogo sempre acesa, assim como flores frescas depositadas como homenagem. Em sinal de respeito aos heróis, as fotografias alí são proibidas.

No museu, se conhece toda a trajetória de Ernesto Guevara, desde sua infância, retratando também sua adolescência e juventude, até a maturidade como guerrilheiro em Cuba, na África e na Bolívia.

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Além de murais informativos com fotografias e textos, há muitos objetos que pertenceram ao Che, podendo-se obter bastante conhecimento sobre sua vida e obra.

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No monumento, a estátua de Che foi produzida em bronze pelo destacado artista plástico cubano José Dellara, pesando 20 toneladas e medindo quase 7 metros de altura, assentada sobre um pedestal de 10 metros.

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Ao sair do complexo do memorial, logo ao seu lado, encontra-se uma livraria que comercializa livros de história, sociologia e ciências políticas em geral, assim como típicos suveniers para recordar Che Guevara, como réplicas de sua característica boina, além de broches, ímãs decorativos, camisetas, posteres e toda sorte de lembranças.

Ainda em Santa Clara, e próximo ao Memorial a Che Guevara, visitamos também o Monumento ao Assalto ao Trem Blindado, importante episódio histórico (ocorrido em 1958) para o avanço do Exército Rebelde, ali liderado pelo Comandante argentino. O trem que trazia reforços para o exército do ditador Fulgêncio Batista, que tentava debelar os rebeldes, foi detido pela coluna revolucionária liderada por Che Guevara.

Atrás da diretora do Monumento estão os brigadistas brasileiros Renê (RS) e Iara (SP).

Além de esculturas de concreto (concebidas em 1972), o memorial (inaugurado em 1987) é também composto por vagões de trem (posteriormente acrescidos) que abrigam a exposição permanente de fotos, objetos e documentos que contam o episódio ocorrido em 1958. Nossa delegação recebeu as explicações da diretora da instituição e pôde conhecer a exposição histórica percorrendo o interior dos vagões.

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