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A Brigada Sul-Americana de Solidariedade a Cuba é organizada pelo ICAP (Instituto Cubano de Amizade aos Povos), a instituição governamental cubana que tem a finalidade de promover o intercâmbio cultural e fortalecer os laços de amizade com outros povos. Ela acontece todos os anos, desde 1993, sempre no inverno cubano, em meados de janeiro e início de fevereiro, com a participação de países da América do Sul.

O ICAP promove muitas outras brigadas de solidariedade, estendendo a participação a países do mundo inteiro, tais como: 1o. de Maio (Internacional), Nórdica, Européia José Marti, Canadense Che Guevara, Cruz del Sur (Nova Zelândia e Austrália), Latino-Americana e Caribenha, Portoriquenha Juan Ruiz Rivera, Internacional “Por los Camiños del Che”, e Venceremos (EUA).

Sempre com a duração de 14 dias, a Brigada Sul-Americana tem como objetivo facilitar a compreensão da realidade cubana e contribuir para o desenvolvimento agrícola e na esfera produtiva do país. Para tal, ela proporciona a vivência dos brigadistas no CIJAM (Acampamento Internacional Julio Antonio Mella), localizado na zona rural do município de Caimito, na província de Artemisa. Nele os brigadistas se alojam, fazem suas refeições, participam de palestras ministradas por professores universitários, realizam integração entre as delegações dos diferentes estados do Brasil e países da América do Sul, e principalmente, executam trabalho voluntário no campo.

As brigadas de trabalho voluntário, em benefício da construção da sociedade socialista cubana, foi uma prática amplamente difundida pelos revolucionários logo após o triunfo da Revolução em 1959. Para o líder revolucionário Che Guevara, o trabalho voluntário era a via para superar o caráter mercantil do trabalho humano. Para ele, era também uma forma de eliminar a alienação do trabalho, conceito difundido pela teoria marxista. Dessa forma, embora o tenha, o valor econômico do trabalho voluntário é secundário, sendo o desenvolvimento da consciência do trabalhador o mais importante desta prática. Che Guevara, ele mesmo, quando era Ministro das Indústrias de Cuba, participava ativamente das brigadas de trabalho voluntário e desafiava seus colaboradores administrativos a serem produtivos no trabalho do campo e da construção civil.

A XXV Brigada Sul-Americana de Solidariedade a Cuba, sobre a qual este website informa, aconteceu de 21 de janeiro a 04 de fevereiro de 2018. Foi composta por 40 brasileiros, 39 argentinos, 40 chilenos e 01 uruguaia, totalizando 120 brigadistas sul-americanos - sendo 31% deles homens e 69% mulheres.

Além dos 7 dias dedicados às atividades no CIJAM, o programa da XXV Brigada teve como pano de fundo os 90 anos do nascimento do guerrilheiro heróico Che Guevara e os 65 anos dos assaltos aos Quarteis de Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, motivos pelos quais visitamos locais emblemáticos em Villa Clara, Granma e Santiago de Cuba. Assim, a Brigada seguiu os outros 7 dias em viagem do ocidente ao oriente do país, rodando cerca de 765 quilômetros pela estrada (distância equivalente à viagem de Brasília até Belo Horizonte por estrada pavimentada) para visitar os locais de importância histórica para a Revolução Cubana.

Navegue pelas sub-páginas desta área para conhecer - em detalhes - o programa da XXV Brigada Sul-Americana de Solidariedade a Cuba, assim como os registros fotográficos mais interessantes cidade a cidade e do CIJAM.

Delegação completa da XXV Brigada Sul-Americana de Solidariedade a Cuba, no Memorial Che Guevara, em Santa Clara, em 28 de janeiro de 2018

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